segunda-feira, 12 de setembro de 2011

é!

não vejo mais o tempo, não o subestimo,
quando o denomino de futuro
embora mal posso esperar para desvendar
o que já estive esperando por milênios
ficar quase sem o ar, na hora de te encontrar
ver teu rosto, teus traços se formarem
entre as digitais dos meus dedos que tremem
ver você realizar, ver você ser,
ver você me olhar

de alguma forma a gente soube
(ou saberá)
que o tempo da espera
é o caminho de se encontrar