segunda-feira, 16 de setembro de 2013

se ver, se aceitar

Tenho meus dias de fossa e sei o quanto sou complicada nesses dias, principalmente nesses dias. O quanto sou critica comigo e o quanto me machuco emocionalmente, sempre com o intuito de ver que não mereço ser feliz, com a ideia de que mereço sofrer.

Erro de uma forma inexplicável e tento usar minhas dores para justificar as burradas que faço. Ilusão de que a minha dor supera a cagada que acabo de fazer.

Ninguém tem culpa desse meu jeito autodestrutivo, sempre foi assim e não mudará tão logo. É meu ponto negro, meu lado negro.

Mas como um amigo disse uma certa vez, todo mundo tem um ponto de equilíbrio,  um ponto de luz (nem que seja o tênis branco). Eu ainda não consegui encontrar meu ponto de luz, meu tênis branco.

Perdi mais uma vez meu centro de prumo.

As vezes ainda me pergunto, o que eu fiz para ter amigos tão especiais, pessoas que me entendem. Mesmo sendo a pessoa mais errada do mundo. Prefiro pensar que essas pessoas são verdadeiros anjos que me ajudam a encontrar meu centro.

Depois de uma noite de sem dormir e de pensamentos que não me deixaram dormir, cheguei a uma conclusão, que na verdade eu já sabia, está na hora de entrar no meu barco e ir pra minha ilha, lá eu vou encontrar meu ponto de equilíbrio. E só volto de lá depois disso.

até então, chega de fazer tanta merda!

domingo, 15 de setembro de 2013

desabafo

Já tentei tudo, mudar de lugar, cozinhar, lavar, passar.
Tentei terapia, tarot, chás, acupuntura, corridas, banho de cachoeira, ioga, dança.
Já li tudo, assisti tudo.
Já tentei astrologia, boate gay, festas héteros, ecologia.
E sobrou só esse nó no meu peito.