terça-feira, 31 de maio de 2011

segredoum.

Não consigo ficar muito tempo com um objeto, logo dou um jeito de desfazer-me dele. Ao mesmo tempo, morro de ciúmes desses objetos, quando doados ou vendidos.
Parece que em cada objeto, guardo um pedacinho das minhas lembranças e quando não as quero mais, mando embora, troco. Mas sempre fica um restinho, uma coisinha. Não consigo me desfazer por completo. E como tenho sentimentos retardados, muito depois me desmancho em lágrimas.
Choro rios, fico em silêncio alguns dias, leio tudo o que posso e logo em seguida reponho outros objetos.
E um sorriso enorme inunda meu rosto!
P.S. Momento reclusão: apenas livros, seriados e música!

me deixo levar...

...pelo seu sorriso engraçado
pelo jeito bobo que fala comigo
e como seus olhos sempre ficam pequenos quando me vê!
Seus olhos me lembram o mar, que a muito tempo não vejo...


E sabe?
É engraçado!

domingo, 29 de maio de 2011

tttttttt!!!!

"O bom da vida é que quase tudo muda. E mudou. De um dia pro outro. Como se alguém lá de cima ouvisse o eterno "não aguento mais" e te desse de presente: olha, toma aí.... E o presente tinha nome. Tinha endereço. Tinha um cabelo bagunçado que putaquepariu! Que sorriso era aquele?.. Alguém me explica como uma mulher pode ficar muda só de ver um cara sorrir..."

confusa


“Tenho vergonha de contar-lhe que eu andava nas nuvens. E lamento mais ainda ter de lhe dizer que me sentia como se o tivesse conhecido durante toda a minha vida. E vou agravar as coisas, contando ainda que achava que ninguém me entendia do mesmo jeito que ele. E, como perdi toda a credibilidade com você, também posso dizer que não sabia que era possível ser tão feliz. Mas não vou forçar a barra contando-lhe que ele me fazia sentir segura, sexy, inteligente e meiga. (E, lamento, mas realmente devo dizer-lhe que achava que havia encontrado minha outra metade e agora eu era inteira, e prometo que vou parar por aqui.) (Exceto, talvez, para mencionar que ele sabia rir e era ótimo de cama. Agora falo sério, fico por aqui, já disse tudo mesmo.)’” Livro: Melancia.


  • Então, Charlie Brown, o que é amor pra você?
  • Em 1987 meu pai tinha um carro azul.
  • Mas o que isso tem a ver com amor?
  • Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir…acho que isso é amor.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Aquela coisa toda!

Meu remédio para insônia já não funciona mais. E eu queria descobrir como expressar o que sinto. Sabe aquela coisa que vem lá de dentro? Bem forte. Algo que você nunca sentiu antes. Algo que você nem sabe como explicar. Por medo, anseio, vergonha talvez! Não sei, só sei que está aqui me tirando o sono. Não é de todo ruim. É bom. É uma felicidade estranha. Mas boa.
Não consegui dormir direito essa noite! Sonhei que estava sonhando que estava com você! E eu acordava do meu sonho cantando pra você! (idiota eu). Acordei com o despertador do celular. Meio tonta, meio cansada de tanto cantar. hehehe. Acordei sorrindo e feliz!
Parece que procuro o impossível de acontecer, talvez, se eu me permitir, isso realmente aconteça!
Me pergunto por inúmeras vezes:
O que é paixão?
O que é emoção?
Se for algo que me faz perder o chão, acho que estou no caminho certo.
Espero que quando eu realmente perder o chão eu não caia e quebre a cara, OK?

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Devaneios...

Corro para todos os lados.
Corro para todos os abraços.
Procurando você.
Tentando ver você.
Te procuro nos rostos.
Te procuro nos beijos e gostos.
Me agarro em cabelos.
Me perco em apelos.
E me pergunto, onde está você?
É tão difícil assim?
Entender que nunca mais te verei?
E passam os dias.
Correm as horas, para trás.
O muro que você criou
Entre eu e o mundo
Permanece aqui.
E eu sequer me esforço pra ver além dele.
Queria tanto um banco pra ao menos tentar ver por cima dele.
Eu sei o quanto isso é idiota.
Mas você me cercou.
Quando disse aos berros que não tocava violão,
Quando você me acordou com uma xícara de café e aos acordes de Garotos.
Nesse exato momento, o muro subiu e eu não fiz nada para impedir.
Fiquei olhando o muro subir.
Fiquei olhando o muro me cercar.
E sabe, as coisas andam difíceis por aqui, sem você.
Você, tão contrário do acaso.
Sempre um amor a distância.
Sempre uma arma pra atirar quando perto.
Você, sempre você, com a mania de cortar meus cabelos e me afastar do meu Caio.
Dizia que eu era frágil e doce de mais para ele.
Ria quando fazia citações de suas frases.
Me fazia chorar com suas verdades cruéis inventadas.
Por quantas vezes inúteis nos socamos.
E quando me segurou pela camisa na sacada da tua casa pedindo se eu não tinha medo de você!!!
Me lembro da vez que ameaçou jogar o carro contra um caminhão só pra ver minha reação.
Eu nunca tive medo.
Eu me sentia segura com a sua instabilidade.
Onde e com quer que eu estivesse eu me sentia segura.
Agora só me sinto nua e desesperada a qualquer ataque.
Quem vai me socar quando eu estiver me desequilibrando da vida?

segunda-feira, 16 de maio de 2011

barquinho

Ela ficou presa em uma ilha deserta, sozinha, sem ninguém mais.
Vivia desesperada.
Durante anos fez fogueiras, escreveu na areia, gritou socorro do alto da montanha.
Tentou suicídio, fugir de si mesma, se esconder.
Nada adiantava.
O buraco do peito era maior.
Ficou anos olhando o horizonte, procurando avistar um barquinho qualquer.
Nada.
Tempos depois ela viu, lá no fundo um barquinho vindo.
Desesperou-se, gritou, ateou fogo.
Fez um escarcéu, que não viu a quantidade de barquinhos vindo.
O barco chegou a beira mar.
Ela pulou no barco feito louca, nem pensar direito não pensou.
Deixou as suas poucas coisas na ilha e se mandou sem nenhum ressentimento.
A viajem foi longa. Dias, meses. Em alto mar.
E quando chegou onde queria, se sentiu estranha.
Procurou por todos os lados e nada viu.
Choramingou sozinha.
Ficou em silêncio.
Olhou o barquinho.
E desesperadamente quis voltar e desejar nunca ter entrado no maldito barco.

Faz falta!









É de uma forma ilícita que os pensamentos se misturam com as lembranças e exigem cada vez mais de mim.
Exigem que eu separe: passado, presente e futuro, memoria, saudades e fantasia.
Quando eu penso que ela realmente não sabia o valor que ela tinha pra mim, me obrigo ligeiramente a pensar: Não importa o que eu sentisse.

O amor próprio ou pelos outros, até mesmo pelo cachorro dela era tão inferior assim ao amor que ela queria?
Talvez por estar mais longe do que perto não me sinto digna de sentir saudade.
O mais sempre é feito para os outros, o menos sempre foi  deixado pra mim.
Mas eu faço muitas coisas movida pelo medo.
Tenho medo de perder alguém da minha família, quando meu primo foi baleado eu fiquei um choque.
Tenho medo que tragédias apareçam na minha vida de repente, como foi o caso.
Tenho medo de passar por isso de novo, tenho medo, muito medo.

Eu tento seguir com a minha vida, tentando separar o que aconteceu, só tento.
Porque não tem como, se eu separar eu não vou levar o aprendizado, e se eu não aprender, não cresço, não evoluo e não darei valor ao pouco que eu aprendi com ela.

Maldito tempo, horas corre, horas vai de ré!
Tentando muito separar eu, do acontecido.. eu to bem.
Mas não existe como separar, está em mim, eu vivi isso e de uma certa forma morri por isso também.
Isso...

Não sei quem está melhor.
Quem não fala ou quem fala demais.
Mas enfim..
No dia que eu me encontrar com ela, ela vai levar um puxão de orelha bem forte, seguido de um abraço muito apertado.
E depois...ninguém sabe.



Dói perder uma amiga, mesmo que distante!

quarta-feira, 4 de maio de 2011



Ela ficou lá, imóvel, estática, olhando pela janela do seu quarto em direção a lua, que nada iluminava. 
Ficou lá, olhando sem piscar, para ver se a lua lhe dava alguma resposta ou a comovia.
Ficou lá olhando para a bola branca, pra ver se algum cisco dentro dela ganharia alguma emoção.
Ficou lá olhando para escuridão do céu para ver se ao menos uma dorzinha ela sentia.
E nada, por horas ela não sentiu absolutamente nada.
Tinha certeza que estava pronta para seguir.
Estava completa, pois sabia que não se moveria em busca de ninguém.