sábado, 25 de agosto de 2012

Assim como as estações, as pessoas têm a habilidade de mudar. Não acontece com freqüência, mas quando acontece, é sempre para o bem. Algumas vezes leva o quebrado a se tornar inteiro de novo. Às vezes é preciso abrir as portas para novas pessoas e deixá-las entrar. Na maioria das vezes, é preciso apenas uma pessoa que tenha pavor de demonstrar o que sente para conseguir o que jamais achou possível. E algumas coisas nunca mudam. 

Sonhos. Todos os têm. Alguns bons , outros ruins . Alguns tentam realizá-los , outros, tentam esquecê-los, ou simplesmente fingem que eles não existem . Alguns de nós, têm apenas pesadelos . mas não importa o quanto você sonhe. de manha, os sonhos são interrompidos , a realidade insiste em interrompê-los .


O problema dos novos começos é que eles precisam de algo para terminar. Alguns finais levam um tempo para se revelarem. Mas quando isso acontece, eles são mais fáceis de ignorar. Alguns começos iniciam tão silenciosamente, que você nem nota quando acontecem. Mas muitos finais vêm quando você menos espera. E o que eles pressagiam é mais negro do que você imagina. Nem todos os começos são para se celebrar. Muitas coisas ruins começam e muitas coisas ruins terminam.

Em um instante tudo muda. Esquecemos o passado e vamos em direção ao desconhecido, nosso futuro. Vamos para lugares distantes para tentar nos encontrar ou tentamos nos perder explorando prazeres perto de casa. Os problemas começam quando nos recusamos a mudar e voltamos aos velhos hábitos. Mas prender-se muito no passado, o futuro pode nunca vir.





Aprendi que se não podemos arrancar uma página da vida, podemos jogar o livro inteiro no fogo. Então, que comece o novo jogo!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Estive em total falta de criatividade literária. Passei dias sem saber ao certo o que escrever, continuo assim na verdade, mas tem algumas coisas que devem ser colocadas para fora.
Essa semana me obriguei a ver o ultimo episódio de HOUSE, foi mais dolorido e emocionante do que eu esperava. Choques de realidade. Percebi que vinha a algum tempo anestesiada, me escondendo atrás de festas, bebidas, pessoas, noites. Fingindo ser feliz o tempo todo para ficar perto de pessoas que  julgava serem meus amigos, não generalizo é claro, mas a grande maioria. Fiz uma corrida idiota e em vão em busca de ajuda, encontrei raras pessoas de bom coração e outras tantas vazias e pensando somente no seu bem estar. Isso serviu como uma sacudida para acordar da anestesia. Pude então ver como eu estou quebrada, como estou frágil, como fui partida em pedacinhos que ficaram espalhados por todos os cantos, não estou curada ainda. 
Acordei numa manhã dessas me sentindo uma folha de papel amassada e jogada em um canto que vez ou outra alguém pega, desamassa, usa e depois joga no canto mais uma vez. É assim que o ser humano é né: Todo mundo usa todo mundo e tudo é um jogo de interesses.
Cansei de fingir ser o que não sou para fingir ter amigos que não tenho. Cansei de me esconder, de anestesiar a minha dor, de usar e ser usada. Também tenho o direito de desabar, chorar, sentir dor e sofrer. Também tenho o direito de ser humana. E se eu tiver que fingir uma felicidade vazia para ficar ficar perto de pessoas, prefiro ficar sozinha. Eu e meu real sofrimento.
Ninguém é feliz o tempo todo, mas o mundo e as pessoas que nele vivem parecem se interessar somente em momentos felizies. Ninguém quer estender a mão. Ninguém quer ser ombro. Ninguém quer abrir mão de momentos serenos para ouvir a dor do outro. Quer dizer raras pessoas. Mas normalmente a ajuda vem de quem você menos espera, e pode ter certeza de que não vai ser de quem você ajudou.
A grande realidade é que a gente está sozinho o tempo todo. Você tem que andar por conta própria e angarriar forças de você mesmo. E a velha frase cliche: Você tem que ser forte. Só que dessa vez eu não quero ser forte.


terça-feira, 7 de agosto de 2012

E  entre as lembranças dos afagos e abraços, do rolar sobre as cobertas e das roupas e anéis voando para o chão que meu corpo escalda. É no longo fio de cabelo preto perdido entre minhas cobertas que eu lembro do seu cheiro. É quando quase adormeço conversando com você que meu sono vem tranquilo.

Paixão, não, ainda não. É isso que eu chamo de ponto de equilíbrio. O meu prumo. O desejar, o querer, o envolver-se puramente pela carne. Sem sentimentos. Sem cobranças. Sem explicação. Como sempre foi, como sempre deveria ter sido.

Isso tudo tem um gosto delicioso. O perder-se também teu seu lado bom. É quando eu me reencontro e a minha boca se enche de sabores que eu entro em transe de prazer.

É entre vários afetos, beijos e sussurros, corpos e conversas que eu me sinto em paz!


Livre!