quarta-feira, 23 de abril de 2014

do passado místico

Dizem que almas desertas se encontram, um dia ou outro. Dizem que destino existe. Também dizem que o que é pra ser teu será. E afirmam com afinco que o destino de duas pessoas é traçado no ato de sua concepção.  Sou uma pessoa extremamente fiel a crenças de zoodiaco, tarot, previsões e qualquer coisa mística. Sempre acreditei em sonhos e intuições. Sempre acreditei que nenhuma pessoa vai cruzar a vida da outra por acaso. Pode levar dias, meses ou anos. E quando acontece é sempre uma surpresa, vezes boa outras nem tanto.

Eu sempre quis manter meu passado distante, sou do tipo que acha que o que foi, foi. Não sou museu e não vivo de passado. Talvez essa seja a reclamação maior das pessoas que me cercam. O fato de desapegar muito fácil de coisas, pessoas, lugares e lembranças.

Sofro, choro e grito aos quatro cantos a minha dor momentânea, como se isso não fosse se curar nunca. Mas bastam alguns meses pra esquecer completamente.

Como também não sossego enquanto não consigo o que quero, as vezes sou persiste demais e acabo assustando. Então já aviso: eu não sou rosa, como não sou azul, nem preto e branco. Eu sou lilás. Sou a junção de duas cores, de dois opostos. O que provável mente faça com que você saia correndo.  Mas se não tiver a grandeza e a coragem de me conhecer, nem estacione. Não pare e faça números na minha vida. Já chegam os da faculdade.

"A vida é assim, está cheia de palavras que não valem a pena, ou que valeram e já não valem, cada uma que ainda formos dizendo tirará o lugar a outra mais merecedora, que o seria não tanto por si mesma, mas pelas conseqüências de tê-la dito."

Odeio as pessoas que chegam de mansinho querendo marcar território e ficam no chove e não molha. Ou me dá um banho gelado, me joga na piscina, ou então não gaste meu precioso tempo.

O que eu quero dizer com tudo isso, é que uma parte linda do meu passado voltou. Um final de semana inesquecível dele voltou. E eu não sei o que fazer. E de tanto não saber, acabei por correr de mais e atropelar o tempo. Fazendo com que o lindo passado, voltasse pro seu lugar. E como uma boa libriana sedenta pra que as coisas se resolvam logo. Morro pela boca, ou pelos dedos. 

Ninguém mandou criar um amor em cada porto, e quando eles aparecerem não saber o que fazer. Típicos e incuráveis librianos. 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

das coisas boas...

Sexo é sexo. É bom, enobrece a alma. É a junção de dois corpos que buscam a mesma coisa, prazer.
Sexo não é amor. Sexo se faz, amor se sente.
Sexo é bagunçar o cabelo, sentir o calor saindo por todos os poros. É não ter vergonha. É mão, pele, pernas, abraços, toque, língua, suspiros e gemidos. É força, leveza, destreza. É saber ouvir pela respiração o que a outra pessoa quer. É experimentar o corpo do outro, pelo toque, cheiro, gosto.

Sexo é audição, tato, degustação, cheiro, química. É deixar se levar pelo prazer, no chão, na parede, na cama, na mesa, no escuro, meia luz, chuveiro, varanda, onde for. É fazer quando se tem vontade, em lugares improváveis. Pode ser rápido, lento ou muito lento.

Sexo é desejar a outa pessoa apenas de olhar, desejar a carne do outro.

Sexo é imaginação, criatividade. Sem pudor, sem medo, sem vergonha mesmo. Sexo sacana.
Só não pode deixar de fazer. É como andar de bicicleta, nunca se esquece, mas perde-se a prática.




P.S. Faça sempre como se fosse a última vez. Deixe “marcas”. Sexo deve ser sempre inesquecível.