quarta-feira, 24 de agosto de 2011

pagina dois.


As vezes me pergunto, onde estavam todas essas emoções boas? Onde estavam todos esses sentimentos? Será que tão bem guardado, que demorou tanto tempo para desabrochar? Eternamente fugitiva de demonstrações de carinho, abraços, riso incontido, lágrimas finas e vagarosamente sinceras. Camaleava  emoções em atos de bondade. Você me dá e eu dou um jeito de te devolver.  Suave, porém fria. Delicada, mas escondida em um mundo somente meu. Afugentada de planos e futuro. Todo esse clichê sobre pessoas que não conseguem sentir. Ou quando sentisse dava um belo jeito de pular fora e estragar tudo, normalmente da maneira mais dolorosa possível, tanto para mim quanto para a outra parte. Era essa a forma de achar de não voltar, sem explicações e nem porquês. Sem (re)envolvimentos. 

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