segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

subentendido

Como diz Lulu

Mas o teu amor me cura
De uma loucura qualquer
É encostar no seu peito
E se isso for algum defeito
Por mim tudo bem
Tudo bem, tudo bem


Mesmo sabendo que seu peito e seu cheiro não é pra mim eu me acalmo nele, no nosso amor que não pode existir. Me agarro no teu olhar de canto e sorrio, por semanas. Faço da nossa única noite a semana toda. Espalho teu cheiro pelo meu quarto e roupa e o guardo, como se fosse um tesouro valioso. E é.

Sobre nos dois ninguém deve saber. Sobre você e eu ninguém precisa entender. 

Tudo bem, tudo bem, tudo bem. O mundo nunca será nosso! 

Fui eu que te pedi pra me tirar do meio da multidão no bar. Fui eu que te ofereci um sofá. Da gentileza nasceu a melhor das atrações. Seus olhos soltaram faíscas. 

Nossos desejos ficam na nossa cabeça, não precisam acontecer. Ninguém precisa saber dos cafés que você me dá. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário