domingo, 16 de junho de 2013

desconexo

Onde tudo parece um sonho do qual não consigo acordar.

Como quando eu quis sair daquela cidade fria e não sabia como...Como se eu fosse uma estrela caindo do céu, longe. Que ninguém vê e chega ao chão sem nenhum pedido. Então eu imaginava você vindo, como eu te imaginava. Você vindo: Vai ficar tudo bem, você dizia. Eu imaginava.

Um dia de monja, um dia de puta, um dia de Amy, um dia de Teresa de Calcutá. É assim que eu levo minhas batalhas inúteis, fantasias escapistas, maus orgasmos e crediários atrasados. Me falta tesão espiritual, cultural, mental talvez.

Já não tem mais graça sair, as pessoas que conheço se transformam em cadáveres decompostos à minha frente. Emerge podridão de suas cabeças e bocas. Eu não consigo fazer nada pra evitar, apenas tapo o nariz com meu cachecol pra amenizar o cheiro.

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