sábado, 26 de maio de 2012

O reencontro é estranho. Você pensa nas milhares de possibilidades de sensações que se pode sentir mas quando ele acontece, você se surpreende em  como não é nada daquilo esperado. O "oi!" o beijo no rosto, o olhar rápido. E depois vem o "está tudo bem". Surgem as músicas e em cada refrão você se reencontra. Em cada frase perdida entre uma música e outra você se acha. Em outras você gostaria que realmente fosse aquilo. E se sente estranha. E volta toda aquela lembrança. Mas você não quer beija-la, mas ainda a ama. Você acha seu jeito de cantar desajeitado, mas ainda a ama. Você vê ela cantar aquela música  com a banda e acha forçado, mas ainda a ama. A tentativa de chamar a atenção um pouco blé, mas ainda a ama. Entre essas confusões de razão e emoção que você para, olha, escuta e chega a conclusão que está tudo bem. Que você está bem sim. Sai feliz, achando que está indo bem, superando as coisas. Mas então chega em casa e não encontra as coisas dela, não tem seu cheiro e você acorda de um pesadelo assustada querendo apenas o colo. Então, você ainda ama ela. E a vontade de apenas deitar no colo, abraçar e se sentir segura abre seu peito. A lágrima corre. E já não se sabe mais nada. Eu só quero paz, canta a banda!

Nenhum comentário:

Postar um comentário