quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dois cigarros e uma cerveja, foi o que precisei essa noite para recolocar alguns pensamentos em dia. O que foi, foi e o que virá talvez seja melhor, ou não. Não sei. Não quero saber...Estou superando o vicio de não falar a respeito. Estou me policiando. E é claro que lembro do colo na hora de dormir, do quentinho, do assoprar de cabelos,  dos braços e corpo onde eu me encaixava direitinho, dos beijos na nuca de boa noite e dos beijinhos no canto da boca de bom dia. Agora semi-deitada no sofá que se tornou minha cama eu lembro do tudo isso...e não sei se dói mais a saudade, a falta ou a tala do meio do sofá que agora virou minha cama.  Me reviro em pesadelos e acordo assustada. E mais de uma vez me pego chamado pelo teu nome. É realmente isso não faz bem. E me pego controlando o vicio de pensar. Uma promessa cumprida, não rolam mais lágrimas. Não vou mais me deixar ou me esquecer no meu abandono....apagar-me de propósito. O tempo de espera é o caminho de se encontrar.

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