quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

dos desejos reprimidos

Quando lembro da noite que tive com você, meu pulsos tremem, meu coração dispara e minha boca enche d'água.  Eu sei que foi uma madrugada, uma madrugada e uma manhã. Só isso que eu tive com você.

E toda vez que te esbarro em bares ou ruas, eu travo, paro. Tenho a pior das atitudes, afastando você cada vez mais. Quando bebo perco meu juízo e te chamo, grito teu nome em vão. Fecho meus olhos e vejo os teus amarelos. Sinto raiva e te chingo. Reclamo meu amor reprimido pra todos que me perguntam de você. Falo que te odeio, digo que sua seriedade é mau humor, que tua falta de sorrisos é por ser esnobe.




Me pego em silêncio pensando na frase que você disse, quando segurava meus pulsos e ficava sobre mim: Conversa comigo, vai...quero te ouvir falando.


E até hoje me arrependo de correr na direção oposta e fazer tudo errado, por medo dos teus olhos amarelos.


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