quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

dos lençóis brancos

Nossas idas e vindas acabam comigo. A cada beijo inesperado eu te amo mais e mais. E me odeio por reconhecer o seu cheiro em meio a multidão suada. Como se fosse um vício ou o antidoto para uma doença.

Então é assim,  você aparece, sem avisar, sem pedir permissão, sem dizer olá. E me rouba a respiração, o olhar, a sede e todas as vontades que possuo. Rouba meu corpo para você.

E eu me pego mais uma vez, enrolada no seu lençol branco caminhando pra lá e pra cá no chão de madeira da tua sala. Só que dessa vez não tem tango, não tem vinho, não tem meu corpo entrelaçado no seu. Tem apenas duas pessoas separadas pensando em como afastar dois corpos que se desejam.





Toda vez que eu digo: Tô caindo fora, tô desistindo de você...
Você aparece com a barba por fazer, aquela calça jeans que eu adoro e a camisa branca, tudo isso acompanhado de um sorriso cafajeste pra caramba.

Vem de mansinho e exige atenção em tempo integral, ofusca qualquer coisa que tire a atenção de você.
E fica pedindo coisas que eu nem tô pronta pra dar.


Vamos, que vivimos una noche más de amor entre sus sábanas.


Porque la sexualidad es en la parte superior del edredón, amarse a sí mismo, sólo entre las sábanas ...

Um comentário: