quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Descomplicando a vida

Ele fica com você e some? Ele te beija de olhos abertos na festa? Telefona em um dia e some na semana? Diz que você é diferente mas saí milhares de outras todas iguais á essa massa redundante? E mesmo assim você escuta uma bateria de samba dentro de você, um bando de borboletas subindo pela garganta em direção a boca? Que mecanismo idiota é esse que faz com que a gente goste justamente de alguém que te ignora?

Isso, não é, coisa de mulher, vale para ambos os sexos. Já vi gente lamber o chão de meninas que ficam fazendo rodeios e joguinhos.

Sou do movimento que venera o que for extremamente fácil, o que não faz jogo o que está apto a viver. Que bom poder curtir na mesma sintonia, na mesma intensidade. Saí pra lá, dificuldade. Uma pena, que o ser humano é extremamente difícil e complicado. Cultivamos no nosso interior um ser que ama masoquismo e se revela nas horas mais impróprias. Temos uma necessidade de desafios, a conquista vale mais que a própria vitória.

Nem se pensa em sair do jogo. A gente não sossega em quanto não fizermos aquele idiota perceber o quanto somos lindas, desejáveis e indispensáveis. Aí, quando ele perceber o que está perdendo, podemos respirar e partir pra outra. Alguns acreditam que sofrer por amor é afrodisíaco. Afrodisíaco, só se for para adolescentes de 17 anos.

E como ninguém estaciona nessa idade (acredito eu), mais tarde, homens e mulheres tendem com a experiência de vida, se valorizar mais e querer ao seu lado aqueles que estão dispostos a viver bons momentos. É claro que a maturidade também tem uma quedinha pelo não disponível, mas a maturidade te impede de dar procedência para essa quedinha. E para simplificar a vida e ser direta, lembre-se meu bem: Quem não te quer, não te merece.

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