terça-feira, 17 de março de 2015

nada por capricho, tudo por amor




Pois a vida é curta pra superficialidades.
O que você anda escolhendo?
Cada escolha é uma renuncia, um dia a mais ou um dia a menos. Mas você se dá conta disso mesmo? Presta atenção nas tuas escolhas diárias?

Todos vamos morrer, que circo! Só isso deveria fazer com que nos respeitássemos uns aos outros, não? Somos encurralados pelas atrocidades do dia a dia, somos devorados pelo nada. Todas as duvidas continuam, sobre o amor, sobre amizades, sobre que roupa vestir, pra onde ir e como se portar perante qualquer situação que desprenda de um pouco do seu emocional. Não, não é culpa do celular, nem da internet, nem do tinder, nem da esposa que você deixou em casa enquanto estava saindo com aquela menina - embora elas contribuam, eu acho que - a culpa é nossa. O problema dessa agonia generalizada, dessa banalização de sentimentos, desse circo todo é puramente nossa. As pessoas perderam a sensibilidade com o próximo, ainda to procurando quando foi que isso aconteceu, se foi na época que começaram a gritar pra não matarem as arvores e começou a "economia" do papel, ou quando eu respondia a ultima mensagem - que jurei nunca mais responder - no whatsapp.

Como já dizia Clarice: A vida não é de se brincar, porque um belo dia se morre.
Escolher é perder sempre. Mas cabe a você decidir o que vale a pena perder, já que não temos todo o tempo do mundo. Que diabos, nem ao menos sabemos se a escolha nos fará perder menos.

Se cada escolha significa uma perda. Não deveríamos pensar melhor no que escolhemos? Pensar menos no volume, na quantidade e mais na qualidade daquilo que estamos escolhendo? Vários conhecidos ou poucos e verdadeiros amigos? Várias risadas forçadas em uma balada ou uma noite cheia de risadas sinceras sentada no banco da praça? Muitos beijos e transas vazias ou poucos beijos e transas com possibilidade de aconchego depois?
Que tal, menos doer e mais doar!

Não estou dizendo que você deve deixar de fazer as coisas loucas que te deixam insone no outro dia.  Não deve ser sério sempre, nem filósofo sempre, nem altruísta, Mas aprendi que temos duas escolhas de caminho: o da dor e o do amor.  Mas eu, eu escolho sempre a segunda, mesmo que doa as vezes, amor é sempre a melhor escolha. E já que não temos escolha sobre a morte, envelheça com dignidade, deixe a vida mais leve. Daqui a gente não leva muita coisa mesmo.

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