quinta-feira, 18 de junho de 2015

Um grão de poeira no abismo




O início não narrativo do suposto encontro parece apresentar apenas o prazer estético da imagem em si
o que remete claramente apenas olhares. 
Sem nenhuma palavra,  
portanto da mesma importância. 
Fator curioso quando se vê que nem toda conversa precisa de palavras. ...
algo assim como um raio de sol dourado e poeira que esvoaça, 
ou como uma rosa caída na sarjeta...


Estamos diariamente expostos ao imprevisto, belo amigo esse destino.
Que nos destina fatos que não cremos, mas que nos envolve sem reluta. 
Sabe muito bem como chegar, nos envolver e nos tomar. 

Fica o pensar nesses dois olhos abstratos e invisíveis que temos, além dos dois reais-palpáveis. E que são assim: um olho de ver-feio, outro de ver-bonito.

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