segunda-feira, 3 de setembro de 2012

É como se houvesse apenas uma minuscula ferida que quanto menos se meche mais ela cicatriza e menos dói.
Guardei um bilhete, joguei fora a única carta e algumas roupas que me lembravam você. Foi como um ritual de despedida, já que a carta surtiu um efeito totalmente contrário e arrancou a ferida que cicatrizava, foi necessário refazer todo o processo novamente.
Era a minha despedida, o meu ADEUS, simples, sem respostas, sem procura, sem choros, sem declarações, sem pedidos. Era apenas um adeus. E a resposta veio como uma bomba com inúmeros tipos de explosivos, só depois que o fogo sessou pude ver que foi melhor, só assim soube o que estava acontecendo e quem eram as pessoas que recarregavam os dinamites.
Aprendo a cada dia selecionar o que me faz bem e o que já não importa. Filtrando o barro da água. E filtrarei, inúmeras vezes se for preciso até chegar a água translucida.
 Já não me importa com quem andas, nem pra onde vai. Já não me importa quem ocupa o lugar que um dia foi meu. Agora me esforço para atender seu pedido: Te esquecer! E depois que eu fizer isso nada mais tem volta.

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