sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Da saudade que vira intolerância

Você vê ela em uma festa, linda sorridente, olho brilhando. Você vê ele, sorriso meio sério, olhos atentos. Olhares se cruzam. Conversas. Ele olha pra baixo, ela meche no cabelo. Bum, começa a paixão. Se falam todo tempo. Mensagens. Fotos. O amor está no ar. Programas a dois, amigos em comum. Saídas pra uma cerveja. E quando percebe estão dividindo a mesma cama, as mesmas histórias. Na hora de tomar banho, são duas toalhas. Cabelo despenteado. Cara de sono recém acordada. Todas aquelas bonitas que o inicio de namoro tem.

As coisas vão mudando. As vontades se diferenciam, As mensagens e fotinhos vão diminuindo. O sonho se transforma. Ele quer outras festas. Ela não sabe como recuperar o que foi se perdendo. O amor não acabou, ele apenas mudou.

Cada um pro seu lado. Começa a saudade. Aquela saudade de saber se ele ainda usa as mesmas roupas. Se ele dirige do mesmo jeito. Fuma o mesmo cigarro e continua tomando a mesma cerveja. Você quer saber se ele tá bem. Mas não tem coragem de perguntar. É então que o desespero começa. Perde a razão. Manda mensagens de madrugada sem sentido, ligações mudas.

A inteligência emocional e racional se perdem. Você quer saber das novas amizades. Quem são aqueles amigos novos que surgem nas fotos. Quer saber mais do quem direito a se perguntar. Eis, então, que surge a idiotice da falta de amor próprio, começam as atitudes infantis e insanas. De querer saber  o que se passa na vida do outro.

O emocional é tão burro e infantil que você começa a pedir para os seus amigos investigarem a vida dos amigos dele. A querer saber quem é a fulaninha que aparece com ele.

Pessoas, não deixem que a falta de amor próprio os tornem mais imaturos que já são. Quando o fim se dá., seja homem ou mulher o suficiente para deixar ir. Indiretas e solicitações de amizades "estranhas" não te trará ninguém de volta. Só te fará parecer mais infantil e idiota.

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