Todo mundo se
transfora, muda, evolui, em qualquer fase, tempo, época da vida.
Quando cansamos do
mecanismo que gera confusão, procuramos mudar. E passamos a buscar
pela única urgência que vale a pena: Sentir-se confortável.
Reorganizamos prioridades, ouvimos, nos abrimos para a realidade,
olhamos.
A estrada tem que
ser suave e a conversa boa, as pequenas promessas cumpridas.
Despreocupação é diferente de descaso.
De a partida e road
movie.
Na sua vida,
diferente dos filmes, o motivo da viajem importa sim, seja ela de
curto ou longo prazo. E o que mais importa é a jornada, não deixe
nehuma das pessoas que passam por sua vida incólume. Revele
segredos, fragilidades, desperte potencialidades. Desafie, isso gera
amadurecimento nas relações e nos indivíduos com quem convive.
Novas pessoas surgem, novos cenários, a cortina cai a cada manhã.
Escape da moldura que servem para suas certezas. Permita ser
transformado e transforme alguém, para melhor.
Seja humilde,
realista: você não pode ficar a vida inteira viajando, ou encenado
um papel. Hora ou outra a viajem acaba e a máscara caí.
Abandone os costumes
de fazer sempre as mesmas coisas, ir aos mesmos lugares. Seu jeito é
apenas o ponto de partida, permanecer sempre inerte é tornar-se
objeto de um cenário. Seja diferente, mostre as pessoas ao seu redor
que você é especial. Mas cultive, regue a cada dia o pedacinho que
te faz diferente da multidão. Não se ache diferente pelas coisas
materiais que tem, seja diferente pelo seu caráter, pelas suas
atitudes. Seja digno da confiança de quem encontrar nessa viajem.
Não faça jogo,
jogue.
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